Homem que agrediu a namorada em elevador com 60 golpes é exposto por transsexual, entenda

O nome de Igor Eduardo Pereira Cabral, que até então passava despercebido entre tantos jovens atletas do basquete brasileiro, agora ocupa manchetes pelos piores motivos possíveis. O jogador está sendo acusado de agredir brutalmente a namorada com mais de 60 socos dentro de um elevador, em um episódio que chocou o país e provocou revolta generalizada nas redes sociais.
O vídeo da agressão, que circulou amplamente, é de partir o coração. Ele mostra a vítima em total estado de vulnerabilidade, sem qualquer chance de defesa, sendo golpeada repetidamente em um espaço fechado e sufocante. As imagens rapidamente viralizaram e levantaram questionamentos sobre a persistente violência contra mulheres no Brasil — um problema tão antigo quanto urgente.
O vídeo que ninguém consegue esquecer
As cenas gravadas pela câmera do elevador são chocantes e perturbadoras. Não se trata de um desentendimento momentâneo ou de um empurrão: foram mais de 60 socos, em uma sequência que só não terminou em tragédia porque a vítima conseguiu escapar logo após o ataque.
O impacto do registro visual foi imediato. Em poucas horas, hashtags pedindo justiça tomaram conta do X (antigo Twitter), e a história ganhou repercussão em diversos portais de notícias e programas de TV.
Para muitos usuários, o caso evidencia uma questão que vem sendo repetida à exaustão nas estatísticas e nos noticiários: o Brasil ainda enfrenta um ciclo de violência contra a mulher que parece interminável.
O passado de Igor Cabral vem à tona
Em meio à comoção nacional, novos detalhes sobre a vida de Igor Cabral começaram a emergir. Entre eles, uma revelação que chamou atenção foi feita por Aléssia Vitória, uma mulher trans que afirmou ter mantido um relacionamento com o atleta no passado.
Aléssia não apenas condenou publicamente o ato de agressão, como também decidiu expor mensagens íntimas trocadas entre os dois. Em um desabafo emocionado publicado nos stories do Instagram, ela escreveu:
“Triste. Safado. Como eu tive coragem de me envolver com um lixo desses. Agora ficou difícil mesmo !! Covarde!”
A publicação veio acompanhada de prints de conversas privadas com Igor, que sugerem uma relação de proximidade e confiança no período em que os dois se envolviam. O conteúdo completo não foi divulgado, mas foi suficiente para alimentar ainda mais a indignação coletiva.

A repercussão nas redes: apoio, ataques e resistência
O relato de Aléssia provocou uma nova onda de comentários nas redes sociais. Milhares de internautas enviaram mensagens de apoio à jovem, reconhecendo sua coragem em se pronunciar em um momento tão delicado.
No entanto, ataques transfóbicos também surgiram, escancarando outra face da violência que persiste no país: o preconceito contra pessoas trans. Mesmo diante das agressões virtuais, Aléssia manteve firme sua decisão de expor Igor, reforçando que a violência precisa ser denunciada e que o silêncio só beneficia agressores.
O portal EM OFF tentou contato com Aléssia para saber se ela pretende formalizar uma denúncia ou tomar medidas legais, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. A assessoria de Igor Cabral permanece em completo silêncio.
A pergunta que ecoa: até quando?
O caso de Igor Cabral não é isolado. Ele se junta a uma lista crescente de episódios de violência contra mulheres, tanto cis quanto trans, que diariamente chocam o país. Especialistas reforçam que o ciclo da agressão só se rompe com denúncia, punição e mudança cultural.
A brutalidade registrada em vídeo — mais de 60 socos — vai além de uma agressão comum. É uma tentativa de feminicídio, um crime gravíssimo que, se não fosse filmado, talvez nunca tivesse ganhado repercussão.
Quantas histórias semelhantes não se perdem no silêncio porque não há câmeras para provar? Quantas mulheres não vivem com medo diário de que a próxima agressão seja a última?
Justiça e responsabilidade: o que vem agora
Com a viralização do caso, a expectativa da sociedade é clara: investigação séria e punição exemplar. A exposição nas redes sociais, embora não substitua o processo judicial, pode pressionar autoridades e impedir que crimes como este sejam abafados.
Mais do que indignação momentânea, este episódio precisa servir de alerta coletivo. Não podemos normalizar a violência contra mulheres — sejam elas cis ou trans. Cada agressão registrada ou denunciada é um lembrete de que o machismo mata, e que a omissão social só alimenta o problema.
Enquanto a justiça formal não se manifesta, a condenação pública já começou. E, para muitos brasileiros, este caso simboliza uma urgência que não pode mais ser ignorada: proteger mulheres e responsabilizar agressores, antes que novas tragédias aconteçam.