Em entrevista, Gominho revela que Preta Gil já não fazia algo comum horas antes da falecer: ‘Ela já não estava…’
Durante o velório de Preta Gil, Gominho relembra os últimos momentos com a artista e presta uma tocante homenagem em rede nacional
A despedida ao vivo que parou o Brasil
Na manhã de sexta-feira, 25 de julho, o Brasil acompanhou um dos momentos mais emocionantes da televisão recente. Durante o programa Mais Você, comandado por Ana Maria Braga na TV Globo, o apresentador e influenciador Gominho abriu o coração em rede nacional para prestar uma última homenagem à amiga de alma, Preta Gil, que faleceu no dia 20 deste mês após enfrentar, com coragem e dignidade, uma luta intensa contra um câncer agressivo.
Enquanto o corpo da cantora era velado no Rio de Janeiro com a presença de familiares, amigos íntimos e fãs vindos de todo o país, Gominho escolheu compartilhar sua dor e seu amor por Preta diante das câmeras. O gesto não foi apenas uma despedida pública, mas também um ato de coragem, afeto e profunda lealdade.
“Preta era minha irmã. Não de sangue, mas de alma”, disse ele, com os olhos marejados. “Estar aqui hoje falando dela dói, mas também me honra. Porque ela era grande, era luz. E merece ser lembrada assim.”
A última ligação: um adeus silencioso e cheio de significado
Durante a entrevista, Gominho relembrou a forte conexão que tinha com Preta Gil, marcada por trocas diárias, conversas sinceras e um vínculo que transcendia a amizade comum. Mas foi no Dia do Amigo, 20 de julho — data que se tornaria também o dia de sua partida — que ele teve seu último contato com a cantora.
“Eu fiquei sabendo por uma amiga dela, uma das que tavam acompanhando de perto lá nos Estados Unidos, que o tratamento não tava dando o resultado que a gente esperava. Foi um baque, sabe? Mas ainda assim, eu precisava ver ela, falar com ela, nem que fosse pela tela do celular”, revelou, em tom de tristeza.
A ligação veio através de Jude, outra grande amiga de Preta. Gominho fez uma chamada de vídeo com a cantora, mas já encontrou sua amiga sem forças para falar. “A gente fez uma chamada de vídeo… e ela já não falava mais. Foi uma mistura de sentimentos, porque ao mesmo tempo que era doloroso ver ela daquele jeito, também era uma despedida silenciosa. Ela me olhou, piscou devagar… como se dissesse ‘tô aqui, mas já tô indo’”, desabafou, com lágrimas visíveis.
Ana Maria Braga se emociona e reconhece o legado de Preta
A própria Ana Maria Braga, acostumada com grandes entrevistas e momentos emocionantes em sua longa trajetória na televisão, não conteve as lágrimas diante do depoimento de Gominho. A apresentadora fez questão de destacar o legado da cantora: “Preta deixou um legado de amor, alegria e resistência.”
Essa visão é compartilhada por milhares de fãs e artistas que, desde a confirmação de sua morte, inundaram as redes sociais com homenagens, lembranças carinhosas e palavras de gratidão. A força com que ela enfrentou a doença — sem perder a doçura, o bom humor e a fé — foi lembrada por todos, transformando seu adeus em um ato de resistência e esperança.
Uma voz que jamais será silenciada
Muito além do palco e da música, Preta Gil foi uma figura essencial na luta por causas sociais. Sua trajetória foi marcada pelo ativismo, pela defesa dos direitos das mulheres, da comunidade negra e da população LGBTQIA+. Enfrentou o preconceito com coragem, denunciou a gordofobia sem medo e usou sua visibilidade para amplificar vozes silenciadas.
Gominho destacou esse lado militante e humano da artista: “Preta era força, era voz, era coração. E, acima de tudo, era amor. Amor que acolhia, que brigava quando precisava, mas que nunca deixava de abraçar no final.”
Essa presença forte e ao mesmo tempo carinhosa era uma de suas marcas mais inesquecíveis. Nas redes sociais, fãs compartilharam depoimentos de como foram tocados por suas músicas, suas falas e até por encontros rápidos nos bastidores de shows. Cada lembrança parecia carregar um pedacinho da energia única que ela transmitia.
O velório: canto, silêncio e lágrimas
Enquanto Gominho prestava sua homenagem ao vivo, o velório de Preta Gil ocorria no Rio de Janeiro. Foi um momento carregado de emoção, marcado por manifestações de carinho, fé e respeito. Estavam presentes grandes nomes da música e da televisão brasileira, como seu pai Gilberto Gil e sua meia-irmã, a apresentadora Bela Gil.
Entre cantos e orações, houve também momentos de silêncio — daqueles que falam mais do que mil palavras. Silêncio de respeito, de saudade e de amor.
A despedida reuniu fãs que viajaram de longe, amigos que conviveram com ela nos palcos e nos bastidores, e familiares devastados pela perda, mas gratos pelo legado. A força da artista se manteve presente ali, entre abraços apertados e lágrimas silenciosas.
Uma presença que permanecerá para sempre
O encerramento da fala de Gominho foi, talvez, o ponto mais marcante de toda a entrevista. Com a voz embargada e o olhar perdido em lembranças, ele disse:
“Ela foi, mas ficou. Tá na gente, na música, nos abraços, na luta. E enquanto a gente lembrar dela, ela nunca vai embora de verdade.”
Essa frase ecoou nas redes sociais, sendo replicada por fãs e portais de notícia como símbolo da eternidade de Preta Gil. Porque, de fato, há pessoas que não morrem: elas permanecem vivas em cada semente que plantaram, em cada gesto de amor que inspiraram, em cada causa pela qual lutaram.
Preta Gil era exatamente isso: mais que uma cantora, era uma força viva. Uma mulher que sabia ser intensa, firme, doce e generosa. Sua partida deixa um vazio imenso, mas também uma herança de coragem, empatia e arte.
Conclusão:
A homenagem de Gominho tocou o Brasil porque falou de amor verdadeiro, daqueles que não se apagam. Ao compartilhar sua dor e sua admiração por Preta Gil, ele também ajudou o público a viver o luto com mais leveza e humanidade. Que o legado de Preta inspire muitos — e que sua luz continue iluminando caminhos, dentro e fora dos palcos.
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