Amigo de Bruno Revela Onde Está Corpo de Eliza Samudio: ‘Dentr…Ver mais

O desaparecimento e morte de Eliza Samudio ainda assombram o Brasil, mesmo após quase 15 anos. O caso, que envolveu o goleiro Bruno Fernandes e ganhou repercussão nacional, permanece envolto em dúvidas, dor e uma ausência crucial: o corpo da jovem nunca foi encontrado. Agora, uma revelação bombástica feita pelo ex-delegado Jorge Lordello pode abrir uma nova frente de investigação, reacendendo a esperança de encerramento para a família da modelo.
Em uma entrevista ao podcast apresentado pela jornalista Lisa Gomes, Lordello, conhecido nacionalmente pelo programa Operação de Risco, afirmou com todas as letras que sabe onde está o corpo de Eliza. A declaração, além de causar comoção, reacende o clamor por justiça e dignidade para uma história marcada pela brutalidade e pelo silêncio.

Revelação Chocante: “Eu sei onde está o corpo de Eliza”, diz ex-delegado
Durante o podcast, Jorge Lordello não hesitou em ser direto. Com base em sua experiência policial, ele garantiu conhecer a localização exata onde Eliza teria sido enterrada.
“Eu sei onde está, eu sei a localidade. A minha conclusão é a seguinte: o Bola mora numa região periférica na cidade de Vespasiano – MG. Aquela região tem uma mata muito grande. A minha experiência diz que ele já, antes, deveria ter feito uma cova naquela localidade. Ele esperou aquelas pessoas saírem de lá, leva o corpo sozinho, enterra essa menina e volta pra casa dele”, declarou Lordello.
Segundo ele, Marcos Aparecido dos Santos, o ex-policial conhecido como Bola, teria desempenhado papel central na ocultação do cadáver. Condenado pelo assassinato, Bola foi apontado nas investigações como o executor do crime a mando de Bruno Fernandes, então estrela do Flamengo e pai do filho de Eliza.
A certeza de Lordello é baseada não apenas nos autos do processo, mas na análise de comportamento, logística e do perfil do acusado.

Mata de Vespasiano: O possível túmulo nunca descoberto
A região apontada por Lordello — uma mata densa no município de Vespasiano, na Grande Belo Horizonte — é extensa, de difícil acesso e, segundo ele, ideal para quem quisesse esconder algo de forma permanente. Para o ex-delegado, a expertise policial de Bola teria sido determinante para despistar as investigações e manter o corpo oculto por tantos anos.
“Demorou um bom tempo pra polícia chegar nele, e é óbvio que ele, como ex-policial e profissional, jamais vai contar. O doutor Edson Moreira esteve na mata, mas ela é muito extensa, então o corpo não foi encontrado. Pra mim, este corpo está enterrado nas matas da cidade de Vespasiano”, afirmou.
A alegação traz à tona um cenário de falhas investigativas e lacunas no processo que, mesmo com condenações, não encerrou o luto da família. O terreno mencionado pode, agora, ser o ponto de partida para novas buscas, com tecnologia moderna e mais sensibilidade.
Uma mãe sem sepultura: a dor interminável de Dona Sônia
Se o caso Eliza Samudio jamais saiu da memória do país, para sua mãe, Dona Sônia, ele continua sendo uma ferida aberta. O desaparecimento da filha, sem um corpo, sem um túmulo, sem despedida, transformou o luto em uma dor contínua, cheia de interrogações e de revolta silenciosa.
Jorge Lordello se solidarizou com o sofrimento da mãe da modelo, ressaltando que o maior fracasso da justiça neste caso foi não dar à família a possibilidade de um adeus digno.
“A polícia trabalhou, trabalhou e não resolveu o crime. Dona Sônia sente não ter podido ter feito um enterro digno pra sua filha, sei da dor dela e foi uma avó e mãe maravilhosa”, completou o apresentador.
Enquanto Bruno já cumpriu parte da pena e chegou a retomar a vida pública em alguns momentos, a família de Eliza segue presa a um luto inacabado, sustentado pela ausência do corpo e pela ausência de respostas completas.

O silêncio dos culpados e o grito da sociedade por justiça
O caso Eliza Samudio não foi apenas um crime. Ele se tornou um símbolo da violência contra a mulher, da impunidade, da conivência institucional e da banalização do feminicídio. Desde o início, envolveu poder, celebridade, negligência e brutalidade, um coquetel que alimentou a revolta popular.
A recente fala de Lordello traz à tona, mais uma vez, o silêncio dos envolvidos, que jamais revelaram a localização do corpo. Para especialistas em criminologia, a ocultação de cadáver é uma das estratégias mais cruéis para apagar a existência da vítima e perpetuar o sofrimento de seus familiares.
O possível reencontro com os restos mortais de Eliza Samudio, após tantos anos, seria uma vitória tardia, mas necessária — não apenas para sua família, mas para toda a sociedade que acompanhou o caso com indignação.
Novas buscas podem reacender esperança de encerramento
As declarações de Jorge Lordello não podem ser ignoradas. Dado seu histórico como delegado e sua atuação reconhecida em investigações de alto impacto, é plausível que autoridades retomem as buscas na região apontada.
Ainda não há confirmação oficial sobre reabertura das diligências, mas a repercussão do podcast deve pressionar órgãos públicos e reforçar o pedido da família por justiça plena. Se houver qualquer chance real de localizar o corpo de Eliza, é dever das autoridades explorá-la com toda a seriedade possível.
Quase 15 anos depois, o Brasil ainda espera o fim dessa história — um fim que, ao menos, permita à mãe sepultar sua filha, e à sociedade, retomar o fôlego diante de um caso que marcou para sempre a memória coletiva do país.
Conclusão:
O caso Eliza Samudio nunca deixou de ser um grito de alerta. A revelação feita por Jorge Lordello reacende uma esperança e coloca a sociedade diante de uma nova chance de fazer o que nunca foi feito: encontrar o corpo da vítima e oferecer a ela, e à sua família, a dignidade que foi brutalmente negada. O tempo passou, mas a justiça, ainda que tardia, continua sendo um direito que não prescreve.
Se novas buscas forem iniciadas, talvez, enfim, o Brasil possa virar esta página com o sentimento de que a verdade prevaleceu — mesmo que tarde demais.