URGENTE: Mulher de empresário M0RT0 em buraco e diz que foi ela q…

Na noite de sexta-feira, 30 de maio, o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, vibrava ao som dos motores, da música e da adrenalina. O Festival Interlagos de Motos atraía milhares de entusiastas em busca de velocidade, tecnologia e emoção. Enquanto o evento celebrava a paixão por duas rodas, algo sombrio se desenrolava fora da vista de todos — um crime silencioso, brutal e ainda sem explicação.
Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos, empresário bem-sucedido e conhecido por seu estilo discreto, esteve no evento acompanhado de um amigo. Mas aquela noite, que prometia ser apenas mais um capítulo feliz de sua vida, acabou marcando o início de um pesadelo. Após sair do festival, Adalberto desapareceu. Quatro dias depois, seu corpo foi encontrado em circunstâncias enigmáticas, enterrado em um buraco de obra com apenas 50 centímetros de largura e três metros de profundidade.
A última noite de Adalberto: do brilho do festival ao silêncio absoluto
Segundo relato da esposa — que preferiu não se identificar por medo de represálias —, o dia começou com total normalidade. Adalberto passou a tarde testando motos, visitando estandes e curtindo a programação do festival ao lado de um amigo. O ambiente era seguro, alegre e bem estruturado.
Por volta das 21h, ele se despediu do amigo e enviou uma mensagem à esposa avisando que sairia para jantar. Essa foi a última vez que ela teve contato com ele.
“Eu não entendo por que fizeram isso com ele. Eu preciso de respostas”, desabafou a viúva em um áudio enviado a um programa de televisão.
A partir daquele momento, Adalberto nunca mais foi visto com vida. A família logo percebeu que algo estava errado. No dia seguinte, começaram as buscas. O carro foi localizado estacionado próximo ao kartódromo de Interlagos, com o GPS indicando sua última localização dentro do autódromo. Pouco depois, o sinal do celular desapareceu completamente. Um boletim de ocorrência foi registrado e as buscas se intensificaram.
A revelação só veio na terça-feira seguinte, 3 de junho. Um operário de uma obra próxima ao autódromo encontrou um corpo dentro de um buraco estreito em uma área em construção. Sem documentos, sem testemunhas. Apenas um detalhe confirmou sua identidade: a aliança no dedo, reconhecida pela família.
Sem marcas de violência, mas com sinais de mistério: o que aconteceu com Adalberto?
O que mais espantou os investigadores foi o estado do corpo: Adalberto estava sem calça e sem tênis, mas não apresentava ferimentos aparentes. Não havia sangue na cena, nem qualquer sinal visível de agressão. Era uma morte silenciosa demais, limpa demais, em uma região com constante movimentação de pessoas.
A ausência de explicações visíveis tornou o caso ainda mais desconcertante.
“O Júnior sempre foi uma pessoa tão boa, não tinha inimigos, não tinha nada. Não estou entendendo o que aconteceu. É um pesadelo que eu não desejo para ninguém. Para ninguém, nem para a pessoa com a maior maldade no coração”, desabafou a esposa.
A frieza da cena e a ausência de pistas concretas transformaram o caso em um quebra-cabeça macabro. Como o corpo foi parar ali? Quem se daria ao trabalho de ocultá-lo em um local tão específico, sem deixar rastros?
Um empresário discreto, sem dívidas, sem conflitos — e um fim sem explicação
Adalberto não era uma figura pública, tampouco alguém envolvido em conflitos ou disputas. Era dono de uma empresa bem-sucedida, com patrimônio considerável. Vivia em uma casa avaliada em R$ 2,5 milhões na região nobre de Aldeia da Serra, em São Paulo, e possuía imóveis e veículos de alto valor.
De acordo com amigos e familiares, ele levava uma vida tranquila, sem dívidas, sem desavenças conhecidas. Seu perfil era o de um homem reservado, focado nos negócios e querido por todos.
Esses elementos tornam sua morte ainda mais intrigante. Não havia indícios de motivação financeira ou passional. Nenhuma ameaça anterior foi registrada, nenhum alerta de perigo. Tudo parecia calmo — até não ser mais.
Investigações cercadas de mistério e um clamor por justiça
A Polícia Civil de São Paulo, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), assumiu o caso. Perícias foram solicitadas, imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas e o chefe de segurança do Autódromo de Interlagos já foi chamado para depor. Outras testemunhas também estão sendo convocadas.
Um dos poucos indícios que surgiu até agora foi a presença de vestígios de sangue no carro da vítima, o que motivou uma nova perícia no veículo. Ainda assim, os investigadores evitam conclusões precipitadas. A cada dia sem respostas, cresce o clima de insegurança e revolta entre os familiares e a comunidade.
“Eu só quero entender o que aconteceu. Só isso. Eu preciso entender”, implora a esposa, em meio ao luto e à angústia.
O caso expõe uma verdade desconcertante: nem mesmo os ambientes considerados mais seguros — como o Autódromo de Interlagos, monitorado por câmeras e com estrutura de segurança — estão imunes ao inesperado.
A pergunta que ecoa sem resposta continua no ar: quem matou Adalberto — e por quê?