Funcionária de motel é arrastada pelos cabelos após se negar a fazer s…Ver mais

🎥 Câmeras revelam violência chocante dentro de um motel
O que era para ser apenas mais uma noite de trabalho em um motel de Pirenópolis, cidade turística conhecida por sua tranquilidade no Entorno do Distrito Federal, transformou-se em um verdadeiro pesadelo para uma funcionária.
No último dia 26 de setembro, as câmeras de segurança registraram cenas perturbadoras: a mulher foi arrastada pelos cabelos por um cliente, enquanto ele ainda aproveitava para pegar um celular em cima de uma mesa.
As imagens circularam rapidamente e chocaram moradores e internautas, levantando debates sobre a segurança de profissionais que trabalham sozinhos em estabelecimentos noturnos.
🚨 Fuga e prisão rápida do agressor
Segundo a Polícia Civil, o suspeito é um jovem de apenas 23 anos, que após a agressão fugiu para Corumbá de Goiás, município vizinho. A tentativa de escapar da Justiça, no entanto, não durou muito. Ele foi localizado e preso no mesmo dia.
A reportagem entrou em contato com a defesa do acusado, mas não obteve retorno até a última atualização.
De acordo com o delegado Tibério Martins, responsável pela investigação, a funcionária estava sozinha no momento em que o rapaz pediu um quarto. O suspeito afirmou que aguardaria uma segunda pessoa, mas demorou a efetuar qualquer pagamento, o que levantou suspeitas.
💡 Reconhecimento foi a chave para prisão
O que mudou o rumo da história foi a atenção da funcionária. Ao observar uma tatuagem na perna do cliente, ela se lembrou imediatamente de um episódio anterior: o mesmo homem já havia se hospedado no local e saído sem pagar a conta.
Ao reconhecê-lo, a recepcionista exigiu o pagamento imediato e avisou que chamaria a polícia caso ele se recusasse. Essa atitude de firmeza acabou desencadeando a fúria do agressor.
Segundo o delegado, o homem reagiu de forma brutal: quebrou a porta do quarto com chutes, partiu para cima da funcionária, arrastou-a pelos cabelos e a agrediu sem qualquer piedade. “A coragem dela em reconhecê-lo foi determinante para que a prisão fosse realizada de forma rápida”, afirmou Tibério Martins.
⚖️ Justiça e sensação de impunidade
Após a prisão, a Polícia Civil informou que o jovem vai responder por lesão corporal, constrangimento ilegal e dano ao patrimônio. Inicialmente, ele não conseguiu pagar a fiança e foi levado ao presídio da região.
Contudo, após audiência de custódia, a Justiça determinou que ele respondesse em liberdade. A decisão gerou grande revolta entre moradores, que questionaram a sensação de impunidade diante da brutalidade do ataque.
💔 As marcas físicas e emocionais da vítima
Mais do que as lesões físicas, a funcionária enfrenta agora um processo de recuperação emocional. O delegado Tibério ressaltou que ela sofreu “não apenas fisicamente, mas também psicologicamente, ao ser atacada de maneira tão covarde”.
A vítima está recebendo apoio da família e da polícia, mas o trauma daquela noite dificilmente será esquecido. Especialistas em psicologia alertam que situações como essa podem deixar marcas profundas, exigindo acompanhamento profissional contínuo.
📢 Debate urgente sobre segurança e proteção
O caso reacendeu uma discussão fundamental: a vulnerabilidade de trabalhadores que atuam sozinhos em plantões noturnos, especialmente em locais afastados, como motéis.
Entidades de defesa da mulher destacaram a necessidade de reforçar políticas públicas de proteção, além de endurecer a aplicação de penas contra agressores. A comunidade local também pressiona por medidas que garantam mais segurança para profissionais que se tornam alvos fáceis em situações de risco.
Enquanto isso, a funcionária tenta reconstruir sua rotina com apoio próximo de familiares e amigos. O episódio serve como alerta para autoridades e para a sociedade: não se pode normalizar a violência nem permitir que ela passe impune.



