Damares faz revelação grave sobre Bolsonaro e apavora seguidores: ‘Na mesa dele tem…’

As declarações recentes da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) sobre o estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) trouxeram um novo elemento ao já turbulento cenário político brasileiro. Em entrevista citada pela Revista Veja, a ex-ministra afirmou que Bolsonaro não teria condições físicas de resistir a uma eventual prisão em regime fechado, como no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
Damares descreveu uma rotina marcada pela dependência de cuidados médicos constantes. “Em cima da mesa dele tem uma caixa de remédios. Aquele intestino só funciona com medicação que deve ser tomada na hora certa”, relatou, destacando que qualquer atraso ou falha nesse processo poderia comprometer seriamente a saúde do ex-presidente.
A senadora também chamou a atenção para a idade de Bolsonaro, hoje com 70 anos. “Você acha que lá no presídio alguém vai lembrá-lo da hora do remédio? Um senhor como ele é extremamente distraído”, completou.
Crises de soluço, internações e a sombra de novas complicações
A saúde de Bolsonaro não é um tema novo. Desde 2021, ele enfrenta crises recorrentes de soluços persistentes e complicações intestinais que já o levaram a internações médicas. Damares resgatou esses episódios para reforçar sua preocupação:
“Imagina Bolsonaro com uma crise respiratória que exija socorro imediato. Quem vai gritar até a ajuda chegar?”, questionou, em tom de alerta.
Esses relatos ampliam o debate sobre a real capacidade do ex-presidente em enfrentar uma rotina de encarceramento, especialmente em um ambiente que dificilmente conseguiria atender suas necessidades específicas de saúde.
Michelle Bolsonaro e o papel de cuidadora no dia a dia
Outro ponto ressaltado por Damares foi o esforço da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em reorganizar a vida familiar para garantir o bem-estar do marido. Segundo a senadora, Michelle tem se dedicado pessoalmente à alimentação do ex-presidente.
“Se ele for para o regime fechado, o corpo dele não vai aguentar mesmo. A alimentação dele é extremamente delicada. A Michelle não está trabalhando à tarde. Ela fica de manhã em casa, porque é ela quem faz a comida”, explicou.
Esse aspecto reforça não apenas a dependência física de Bolsonaro, mas também o peso emocional que a situação tem colocado sobre a família, que hoje convive com as restrições de uma prisão domiciliar enquanto aguarda o julgamento por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.
O silêncio enigmático de Michelle: fé em tempos de adversidade
Enquanto Damares levava suas preocupações à imprensa, Michelle escolheu um caminho diferente. Na noite da última quinta-feira (11), ela publicou em seus Stories do Instagram uma mensagem enigmática, sobre fundo preto:
“Há um Deus no céu que tudo vê, que ama a justiça e odeia a iniquidade”, escreveu, sem mencionar diretamente o marido.
A postagem, embora breve, repercutiu intensamente entre apoiadores, sendo interpretada como um sinal de fé e resiliência em meio às incertezas. Michelle tem assumido cada vez mais o papel de porta-voz emocional da família, mantendo o discurso religioso que marcou sua atuação durante o período no Planalto.
Estratégia política ou preocupação genuína?
As declarações de Damares Alves não passaram despercebidas no meio político. Para aliados, seu discurso busca sensibilizar a opinião pública e os tribunais diante do julgamento de Bolsonaro, previsto para o próximo mês. A imagem de fragilidade física e dependência de cuidados pode, segundo analistas, influenciar na percepção dos magistrados sobre a viabilidade de uma eventual prisão em regime fechado.
Já os críticos enxergam outra lógica. Para eles, o apelo dramático seria uma forma de desviar o foco das acusações que pesam contra o ex-presidente, criando uma narrativa que mistura vulnerabilidade pessoal e perseguição política.
O futuro de Bolsonaro entre fé, saúde e tribunais
O que fica claro é que a saúde de Bolsonaro se tornou mais do que um tema médico: virou arma política e emocional. Entre a preocupação legítima com sua condição física e as disputas de narrativa no cenário nacional, o ex-presidente segue no centro das atenções.
Ao lado dele, Michelle e aliados próximos, como Damares, reforçam a imagem de um líder fragilizado, mas não abandonado. Entre fé, política e saúde, a batalha de Bolsonaro continua sendo um dos temas mais intensamente debatidos no país — e dificilmente sairá do foco nos próximos meses.



