LUTO na TV Record, morre em acidente nossa querida Brun… Ler mais

A noite de domingo (7) em Belo Horizonte foi marcada por uma tragédia que abalou familiares, colegas e toda a comunidade acadêmica da comunicação. A jovem Brunna Ribeiro de Castro Rosas, de apenas 22 anos, estudante de Jornalismo e estagiária da TV Record, faleceu em um acidente de carro que rapidamente se transformou em uma cena de dor e perplexidade.
O caso, que envolve choque elétrico, incêndio e múltiplas vítimas, chamou a atenção pela gravidade e pelas circunstâncias que levaram ao desfecho fatal.

O acidente que interrompeu um futuro promissor
Segundo informações apuradas, o veículo em que Brunna estava colidiu violentamente contra um semáforo no cruzamento da Rua Rio Verde, na capital mineira. O impacto da batida foi apenas o início da tragédia. Após deixar o carro, a jovem teria sofrido uma descarga elétrica causada por fios de alta tensão que se soltaram no local.
Enquanto isso, o veículo em que ela estava pegou fogo em seguida, aumentando ainda mais a dimensão do desastre. No carro, além de Brunna, estavam seu namorado — que conduzia o veículo — e um editor de imagens, colega de trabalho da estudante na TV Record. Ambos foram socorridos com ferimentos graves, mas sobreviveram.
As primeiras investigações apontam que o grupo havia saído de uma festa instantes antes do acidente, levantando questionamentos sobre as condições que levaram à colisão.
O choque elétrico que tirou a vida de Brunna
Relatos preliminares dão conta de que a morte de Brunna não foi causada diretamente pelo impacto da batida, mas sim pela descarga elétrica recebida após sair do carro. Fios soltos da rede de alta tensão teriam encostado nela, provocando o choque fatal.
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou que, após o acidente, houve um incêndio no veículo, que acabou comprometendo a rede elétrica da região e contribuindo para a tragédia. A corporação também informou que retirou do local duas vítimas feridas — o namorado da jovem e o editor de imagens —, além do corpo da estudante.
A cena foi descrita como dramática, envolvendo chamas, risco de novos curtos-circuitos e a dificuldade de conter a situação em meio ao perigo da rede elétrica energizada.
Investigação e perícia: busca por respostas
A Polícia Civil de Minas Gerais está conduzindo as investigações para esclarecer os detalhes do acidente. O corpo de Brunna foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLAR), onde passou por exames que devem ajudar a confirmar oficialmente a causa da morte.
Enquanto isso, peritos analisam não apenas as circunstâncias da colisão, mas também as condições da rede elétrica no momento da tragédia. A gravidade do incêndio e a presença de fios soltos levantam dúvidas sobre a segurança do cruzamento, além da conduta do motorista.
O namorado da estudante, que conduzia o veículo, permanece hospitalizado em estado grave. Seu depoimento, quando possível, será crucial para a reconstituição dos fatos.
Luto na comunidade acadêmica e jornalística
A notícia da morte de Brunna causou enorme comoção entre colegas de curso, professores e profissionais da comunicação. A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), onde ela cursava o 8º período de Jornalismo, emitiu uma nota pública lamentando profundamente a perda.
“Brunna era uma estudante dedicada e admirada por professores e colegas, destacando sua inteligência. A universidade expressa suas sinceras condolências à família, amigos, professores e a todos que conviveram com a jovem”, afirmou a instituição.
Descrita como promissora, Brunna tinha previsão de concluir sua graduação em janeiro de 2026. Sua trajetória já chamava a atenção pelo empenho e pelo compromisso com a profissão, qualidades que a tornaram querida tanto no ambiente acadêmico quanto no estágio.
Homenagens e despedidas: a marca que Brunna deixou
Nas redes sociais, mensagens de amigos, colegas de faculdade e profissionais da comunicação se multiplicaram, todas unidas pelo choque diante da perda precoce. O clima de luto tomou conta não apenas da comunidade estudantil, mas também dos bastidores do jornalismo mineiro.
Na TV Record, onde Brunna atuava como estagiária, a consternação foi evidente. Jornalistas e técnicos relataram o carinho e a dedicação da jovem em cada tarefa que desempenhava. Seu entusiasmo pelo jornalismo e a vontade de aprender eram características que inspiravam aqueles que conviveram com ela.
O velório e sepultamento reuniram familiares, amigos e colegas, que se despediram da estudante com homenagens emocionantes. O sentimento mais forte entre os presentes era o de que o Brasil perdeu, de forma abrupta e injusta, uma futura jornalista que tinha muito a oferecer.
Uma tragédia que levanta reflexões
Casos como o de Brunna expõem não apenas a dor de uma família e de uma comunidade acadêmica, mas também questões mais amplas sobre segurança urbana, infraestrutura elétrica e responsabilidade no trânsito.
A combinação de um acidente de carro, choque elétrico e incêndio mostra o quanto situações imprevistas podem transformar momentos rotineiros em episódios fatais. Além disso, traz à tona a importância da prevenção, tanto no que diz respeito à manutenção das vias públicas e da rede elétrica quanto à prudência no trânsito.
Enquanto familiares e amigos tentam lidar com a perda irreparável, fica também o alerta para a sociedade: tragédias como essa poderiam, em muitos casos, ser evitadas.
Conclusão
A morte de Brunna Ribeiro de Castro Rosas, aos 22 anos, não representa apenas a interrupção de um sonho pessoal, mas também uma perda para o jornalismo brasileiro, que deixará de contar com sua voz, seu talento e sua dedicação.
Entre homenagens e questionamentos, a tragédia em Belo Horizonte reforça a necessidade de valorizar cada vida, cada trajetória e cada jovem que sonha em transformar o mundo por meio da comunicação.



