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Ataque a escola deixa 2 crianças mortas e 17 feridos entre elas o filho de Jac… Ler mais

Na última quarta-feira, 27 de agosto, a cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos, foi palco de uma tragédia que deixou marcas profundas na comunidade local. Durante uma missa na Escola Católica Anunciação, dois estudantes perderam a vida e outras 17 pessoas ficaram feridas — sendo 14 delas crianças. O que deveria ser um momento de oração e união transformou-se em um cenário de horror, interrompendo a rotina de fé e esperança da instituição fundada em 1923.

O chefe de polícia da cidade, Brian O’Hara, relatou que o atirador se aproximou do prédio e começou a disparar através das janelas, atingindo alunos e fiéis que participavam da cerimônia. “Ele atingiu não só as crianças, mas também os fiéis presentes na cerimônia”, explicou O’Hara, destacando a brutalidade e a imprevisibilidade do ataque.

Testemunhos de coragem em meio ao caos

Entre os presentes, o relato de Weston Halsne, aluno da 5ª série, ilustra a dimensão do medo. Em entrevista à Fox 9, ele relembrou os instantes de terror:

“Ficamos assustados, meu amigo foi baleado nas costas e está no hospital agora. Foi muito assustador porque a gente nunca treina [para tiroteios] na igreja, a gente só treina na escola principal, então a gente não sabia o que fazer”.

As palavras do garoto evidenciam não apenas o trauma vivido, mas também uma falha estrutural: enquanto escolas frequentemente realizam treinamentos de segurança, ambientes religiosos, como igrejas, permanecem vulneráveis a esse tipo de violência inesperada.

O impacto devastador sobre a comunidade

A comoção tomou conta de Minneapolis. O prefeito Jacob Frey, visivelmente abalado, expressou em coletiva de imprensa a dor coletiva:

“Crianças estão mortas, há famílias que têm um filho falecido. Não há palavras para descrever a gravidade, a tragédia ou a dor absoluta da situação”.

A fala reflete a profundidade da perda e a ferida aberta em famílias que jamais imaginariam enfrentar uma tragédia dentro de um espaço destinado à fé. Além da dor imediata, episódios como este deixam marcas emocionais duradouras em sobreviventes, professores, pais e autoridades locais.

Quem era o atirador e o que se sabe até agora

A investigação revelou que o responsável pelo ataque foi Robin Westman, um jovem de cerca de 20 anos. Ainda não está confirmado se ele tinha algum vínculo direto com a escola, mas as autoridades afirmaram que ele utilizou três armas diferentes durante o crime: um rifle, uma espingarda e uma pistola.

Para o chefe de polícia, o ato não foi aleatório:

“Um ato deliberado de violência contra crianças inocentes e outras pessoas”.

Após o ataque, Westman tirou a própria vida, impedindo que novas informações sobre suas motivações fossem esclarecidas diretamente. A polícia segue investigando, buscando compreender os fatores que levaram à ação.

O estado de saúde das vítimas

No total, 9 crianças e 2 adultos permanecem internados no Centro Médico do Condado de Hennepin. Os pacientes têm idades entre 6 e 14 anos, e ao menos sete deles estão em estado crítico. Segundo Thomas Wyat, do Hennepin Healthcare, quatro das vítimas já precisaram passar por cirurgias emergenciais para conter os danos causados pelos disparos.

O cenário hospitalar é de apreensão e luta pela vida. Famílias acompanham, em meio à dor e à esperança, a evolução do quadro clínico dos sobreviventes. Médicos e enfermeiros trabalham incansavelmente para minimizar os impactos da tragédia.

Um chamado à reflexão e à ação

O massacre em Minneapolis não pode ser visto apenas como um episódio isolado. Ele expõe, mais uma vez, o grave problema da violência armada nos Estados Unidos, especialmente quando atinge espaços considerados seguros como escolas e igrejas.

A dor da perda é irreparável, mas ela também levanta debates urgentes sobre segurança, prevenção e a necessidade de medidas mais eficazes. É essencial que a sociedade, autoridades e famílias se unam para transformar o luto em ação concreta, buscando soluções que evitem novas tragédias.

Se você também se sente impactado por essa realidade, pode apoiar organizações que atuam na defesa da segurança escolar e comunitária, além de participar de debates locais que pressionem por políticas públicas mais eficazes. Pequenos gestos, somados, podem criar grandes transformações.

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