Política

Chega triste notícia sobre nosso querido Bolsonaro, infelizmente ele… Ver mais

Aliados soam o alarme sobre a saúde do ex-presidente

Nos bastidores da política brasileira, cresce a preocupação com o estado de saúde de Jair Bolsonaro (PL). Desde a facada sofrida em setembro de 2018, que lhe deixou sequelas profundas, o ex-presidente passou por uma série de procedimentos médicos e enfrentou episódios recorrentes de fragilidade física. Agora, novos sinais — como intensas crises de soluço — reacendem o debate sobre sua real condição clínica e sua capacidade de continuar ativo no cenário político.

Fontes próximas revelam que, na quarta-feira (30/7), Bolsonaro foi acometido por soluços prolongados que chegaram a comprometer sua fala. O episódio foi testemunhado por aliados durante compromissos informais e deixou o ambiente carregado de apreensão. Não é a primeira vez que o ex-mandatário enfrenta esse sintoma: crises semelhantes já ocorreram em anos anteriores, geralmente associadas a problemas gastrointestinais, seu ponto mais vulnerável desde o atentado em Juiz de Fora.

Sete cirurgias e uma recuperação longe de ser completa

A última intervenção médica aconteceu em abril deste ano, quando Bolsonaro passou por sua sétima cirurgia ligada às sequelas da facada. O procedimento exigiu um período de recuperação que ele próprio anunciou, em julho, que seria dedicado exclusivamente ao repouso. No entanto, a promessa não foi cumprida à risca.

Apesar da orientação médica para repouso absoluto, a agenda do ex-presidente se manteve agitada, com aparições públicas, encontros com apoiadores e até uma motociata em Brasília no dia 29 de julho. Embora tenha se mostrado sorridente e disposto diante das câmeras, aliados próximos afirmam que a participação exigiu um esforço físico visível.

Segundo interlocutores, Bolsonaro teria insistido em comparecer por considerar vital manter sua presença pública, especialmente diante das pressões políticas e jurídicas que enfrenta.

A tornozeleira eletrônica e o peso emocional

Entre os fatores que, segundo aliados, podem ter contribuído para o agravamento de seu quadro está o uso de tornozeleira eletrônica — determinação imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito das investigações da operação Tempus Veritatis.

As apurações envolvem suspeitas de tentativa de golpe de Estado e outros desdobramentos conduzidos pela Polícia Federal. Para apoiadores, a medida é vista como humilhante e teria provocado um impacto emocional considerável em Bolsonaro. Um aliado confidenciou, sob anonimato:

“Bolsonaro não é mais o mesmo. A facada deixou marcas que talvez nunca cicatrizem completamente — no corpo e na mente.”

Riscos médicos que não podem ser ignorados

Especialistas ouvidos pela reportagem alertam que crises persistentes de soluço podem ser um sinal de problemas mais sérios, incluindo refluxo gastroesofágico severo, distúrbios neurológicos ou efeitos adversos de medicamentos.

Diante do histórico de múltiplas cirurgias intestinais, qualquer novo sintoma deveria ser avaliado com urgência. No entanto, Bolsonaro não retornou ao hospital após os episódios recentes, levantando dúvidas sobre a regularidade de seu acompanhamento médico.

Entre a imagem de “guerreiro” e os limites do corpo

Enquanto nos bastidores do PL a apreensão aumenta, a ala mais fiel do bolsonarismo continua tentando sustentar a imagem do ex-presidente como um líder incansável. Fotos e vídeos ao lado de apoiadores, acompanhados de legendas que exaltam sua “força” e “resistência”, circulam intensamente nas redes sociais.

Na prática, porém, aliados admitem que o desgaste físico é cada vez mais perceptível. A necessidade de se manter em evidência, mesmo diante das limitações de saúde, cria um contraste evidente entre o que se mostra ao público e o que se vive nos bastidores.

Um futuro político cercado de incertezas

A pergunta que ecoa nos corredores de Brasília é inevitável: até quando Bolsonaro terá condições físicas de sustentar o protagonismo que o mantém no centro do debate político?

Com um cerco jurídico que se fecha e uma saúde fragilizada, o ex-presidente enfrenta talvez a fase mais sensível desde que deixou o Palácio do Planalto. A insistência em se manter presente — entre motociatas, tornozeleiras e crises de soluço — indica que a batalha que trava não é apenas contra adversários políticos, mas também contra os próprios limites do corpo.

O desfecho é imprevisível, mas um ponto é claro: a saúde de Jair Bolsonaro ultrapassou o campo pessoal e se tornou uma variável capaz de redesenhar o tabuleiro da direita brasileira.

Artigos relacionados