Apresentadora Maju Coutinho entra ao vivo e dar triste notícia ao Brasil. ‘Ele morreu’… Ver mais

O “Fantástico” de domingo comove o país ao unir emoção, informação e homenagens históricas
O programa Fantástico, exibido neste domingo (27), foi daqueles que não se esquece facilmente. Sob a condução impecável de Maju Coutinho e Poliana Abritta, a edição trouxe um equilíbrio raro entre entretenimento e reflexão, entregando ao público uma noite repleta de emoção, conhecimento e memória. Com reportagens impactantes, entrevistas tocantes e tributos que fizeram história, o dominical da Globo demonstrou, mais uma vez, por que é referência em jornalismo televisivo no Brasil.
Desde o início da atração, o clima foi de leveza e carisma com a presença contagiante da apresentadora Tati Machado. No entanto, como é tradição no programa, o tom se transformou conforme as pautas ganharam profundidade. Entre os destaques, a emocionante homenagem ao lendário Ozzy Osbourne e a importante reportagem do Dr. Drauzio Varella sobre o câncer de intestino marcaram a noite com força e sensibilidade.
Drauzio Varella alerta o Brasil sobre o câncer de intestino: “Prevenção é essencial”
Um dos momentos mais impactantes da edição veio pelas mãos — e palavras — do Dr. Drauzio Varella. Em uma reportagem didática e emocionalmente potente, o médico falou sobre o câncer de intestino, doença que recentemente tirou a vida da cantora Preta Gil, deixando o país em comoção.
Drauzio, com sua tradicional abordagem acessível, explicou os principais sintomas da doença, os fatores de risco e, sobretudo, a importância do diagnóstico precoce. “Esse é um câncer que pode ser prevenido em grande parte dos casos, se os exames forem realizados a tempo”, afirmou ele, em tom de alerta.
A matéria trouxe depoimentos de especialistas e pacientes que enfrentaram o câncer de intestino, mostrando como o desconhecimento dos sintomas pode atrasar o tratamento e custar vidas. O médico também ressaltou o papel das campanhas de conscientização e do acesso à saúde pública como ferramentas fundamentais para reduzir o número de casos fatais.
A despedida de Ozzy Osbourne: uma lenda que transcendeu a música
No momento mais comovente da noite, Fantástico prestou um tributo emocionado a Ozzy Osbourne, ícone máximo do heavy metal e cofundador da histórica banda Black Sabbath. O artista britânico faleceu na última terça-feira (22), aos 76 anos, cercado pela família. A causa da morte não foi oficialmente divulgada, mas Ozzy vinha enfrentando sérios problemas de saúde desde que foi diagnosticado com Parkinson, em 2019.
“Hoje nos despedimos de um verdadeiro titã do rock”, anunciou Poliana Abritta com a voz embargada. Maju Coutinho completou: “Foram muitas aparições marcantes e inesquecíveis aqui no Fantástico. Ozzy era único.”
A comoção foi imediata. Imagens emblemáticas de apresentações históricas e entrevistas marcantes com o cantor tomaram conta da tela, enquanto depoimentos de fãs e músicos brasileiros exaltavam a importância de Ozzy para a música mundial. Sua influência, de fato, extrapolou o gênero musical e alcançou diversas gerações, que o admiravam tanto pela rebeldia no palco quanto pela vulnerabilidade fora dele.
De “Príncipe das Trevas” a símbolo de autenticidade: a jornada única de Ozzy
Nascido John Michael Osbourne, em Birmingham, na Inglaterra, Ozzy foi muito mais do que um astro do rock — ele foi um marco na cultura pop mundial. Sua voz rouca, sua postura provocadora e seu estilo visual gótico fizeram dele um dos artistas mais icônicos dos anos 1970 em diante. Ao lado do Black Sabbath, moldou o heavy metal e inspirou milhares de bandas ao redor do mundo.
Conhecido como “Príncipe das Trevas”, Ozzy também surpreendeu o público nos anos 2000 ao mostrar um lado completamente diferente no reality show The Osbournes, exibido mundialmente. Ao lado da esposa Sharon e dos filhos, o cantor revelou um cotidiano caótico, engraçado e, acima de tudo, humano. “Foi ali que descobrimos o Ozzy pai, marido e homem comum. Um ícone sem filtro, mas com coração”, comentou Poliana durante o programa.
Essa dualidade entre a figura sombria do palco e o homem carismático e vulnerável de casa contribuiu para que sua imagem ganhasse camadas e alcançasse pessoas além do universo do rock. Ozzy era, acima de tudo, autêntico — e isso conquistava.
Legado eterno: a internet se mobiliza em homenagens e gratidão a Ozzy
Desde o anúncio da morte de Ozzy Osbourne, uma verdadeira onda de homenagens tomou conta da internet. Fãs, músicos e celebridades usaram as redes sociais para celebrar sua trajetória, agradecer pela música e relembrar momentos marcantes. Vídeos de performances lendárias voltaram a circular com força, acompanhados por mensagens emocionadas e imagens de bastidores.
Mesmo enfrentando limitações físicas severas nos últimos anos, Ozzy nunca se afastou de seus admiradores. Participava de eventos, dava entrevistas e interagia nas redes sociais sempre com gratidão e carinho. “A relação de Ozzy com seu público era direta, afetuosa e constante. Isso fez toda a diferença nesse momento de despedida”, destacou Maju Coutinho.
O carinho do público reflete o impacto profundo que ele deixou na cultura global. Seu legado não se limita à música, mas se estende à atitude, à ousadia e à coragem de viver de forma autêntica — sem se moldar aos padrões.
Fantástico emociona ao unir jornalismo, música e empatia numa só edição
A edição do Fantástico deste domingo mostrou o potencial do jornalismo televisivo quando há compromisso com a informação, empatia com o público e sensibilidade na condução das histórias. A produção soube equilibrar a leveza das atrações com a seriedade das reportagens, criando uma narrativa envolvente e profunda.
A homenagem a Ozzy Osbourne foi um dos grandes acertos da noite, não apenas pela reverência à sua trajetória, mas pela forma como foi conduzida: com respeito, emoção e verdade. Ao mesmo tempo, a matéria de Drauzio Varella demonstrou o compromisso do programa com temas de saúde pública e com a missão de conscientizar a população.
Entre lágrimas e sorrisos, o programa uniu gerações, promoveu reflexão e deixou claro que o bom jornalismo ainda tem muito a oferecer. A edição de 27 de julho entrou para a memória não só como um tributo à arte e à vida, mas também como um exemplo de como informar com alma.
Ozzy Osbourne vive: na música, na memória e na essência de quem ousa ser diferente
A despedida de Ozzy não significa um adeus definitivo. Ícones como ele permanecem vivos nas memórias, nas canções e na essência daqueles que seguem seus passos ou se inspiram em sua coragem. Como disse Poliana Abritta ao final do tributo: “Ozzy não foi só um astro — ele foi um movimento. E movimentos não morrem.”
Na era em que autenticidade se torna cada vez mais rara, figuras como Ozzy ganham ainda mais relevância. Seu legado é um convite à liberdade de expressão, à coragem de romper padrões e à paixão pela arte.
O Fantástico entendeu isso. E fez justiça à grandeza de um homem que desafiou rótulos, enfrentou a vida de frente e transformou dor em arte.
Palavras finais: Ozzy Osbourne nos deixou, mas jamais será esquecido. Sua voz ecoa, seu espírito vive, e sua história continuará a inspirar os que acreditam no poder da música, da autenticidade e da verdade.



