Homem de 38 anos falece em ϻ0TEL durante R£LȺÇÃO com amigo e duas mulheres após… Ver mais

Noite de prazer termina em tragédia repentina no interior de Minas
O que era para ser uma madrugada de diversão terminou em choque e tristeza em Itaúna, município localizado na região Centro-Oeste de Minas Gerais. Um homem de 38 anos faleceu após sofrer uma parada cardiorrespiratória durante uma relação sexual em um motel situado no km 81 da rodovia MG-050. O caso ocorreu na presença de dois amigos e duas mulheres, com quem ele dividia o momento.
Segundo o depoimento de uma das mulheres à Polícia Civil, o homem “travou” repentinamente sobre ela durante o ato sexual, tornando-se completamente rígido e sem reação. A cena, descrita como assustadora, deu início a uma tentativa desesperada de reanimação por parte dos presentes.
Tentativa de reanimação e chegada do Samu não evitaram o pior
Assim que perceberam que algo estava errado, os acompanhantes da vítima iniciaram manobras de massagem cardíaca e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe médica chegou ao local às 8h32 e se empenhou em reanimar o homem por cerca de 50 minutos, mas todos os esforços foram em vão.
O óbito foi confirmado ainda no quarto do motel, e o ambiente passou a ser cenário de uma perícia conduzida pela Polícia Civil. Até o momento, a causa da morte foi registrada como “parada indeterminada”. O corpo do homem foi então encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames mais detalhados que possam identificar as reais circunstâncias do falecimento.
Perícia descarta sinais de violência ou uso visível de drogas
As primeiras análises realizadas no local descartaram a hipótese de agressão física ou violência. Não foram encontradas marcas de luta, ferimentos ou sinais de consumo explícito de substâncias ilícitas. No entanto, o comportamento do grupo e os relatos colhidos levantaram dúvidas que levaram a um aprofundamento da investigação.
Os três acompanhantes da vítima — uma amiga, uma parceira sexual e um amigo — foram conduzidos à Delegacia de Polícia de Itaúna para prestar depoimentos. Após prestarem esclarecimentos, todos foram liberados. A polícia agora aguarda os resultados dos exames toxicológicos e da necrópsia para esclarecer completamente a causa do óbito.
Grupo teria feito uso de entorpecentes antes do incidente
Embora o ambiente não apresentasse vestígios diretos de drogas, informações apuradas pelas autoridades indicam que o grupo pode ter consumido substâncias ilícitas antes do encontro. A possibilidade de uso de entorpecentes é considerada uma peça-chave para compreender o que motivou a morte súbita do homem.
Segundo especialistas em saúde cardiovascular, o uso de certos estimulantes pode provocar um aumento brusco da frequência cardíaca, além de causar arritmias e elevar o risco de isquemia — condição que reduz o fluxo sanguíneo para o coração. Essa combinação de fatores, especialmente em indivíduos com predisposição ou problemas cardíacos não diagnosticados, pode ser fatal.
Parada cardíaca fulminante e os riscos ignorados em encontros casuais
Casos como o ocorrido em Itaúna levantam um alerta sobre a negligência com a própria saúde em momentos de lazer e prazer. Atos sexuais intensos, combinados com o uso de substâncias estimulantes e o desconhecimento de possíveis condições pré-existentes, podem desencadear eventos trágicos, como uma parada cardíaca fulminante.
A morte súbita durante o sexo não é um fenômeno comum, mas também não é raro. Estudos mostram que, em muitos casos, a vítima apresentava fatores de risco como hipertensão, histórico familiar de doenças cardíacas, uso de drogas ou excesso de esforço físico. “O uso de entorpecentes potencializa drasticamente os riscos cardíacos durante relações sexuais”, alerta um médico cardiologista que prefere não se identificar.
Investigação segue em andamento enquanto comunidade reage com choque
A repercussão do caso em Itaúna foi imediata. A notícia da morte repentina em um contexto tão incomum causou comoção e também especulações nas redes sociais e na imprensa local. A Polícia Civil reforçou que o inquérito segue em curso e que somente após os resultados da necrópsia e dos exames toxicológicos será possível afirmar com clareza o que levou à parada cardiorrespiratória.
A delegada responsável pelo caso reiterou que todos os envolvidos estão colaborando com a investigação e que não há, até o momento, indícios de crime. “O caso segue sob registro de causa indeterminada, mas nenhuma possibilidade está sendo descartada enquanto os laudos não forem concluídos”, afirmou.
Enquanto isso, amigos e familiares da vítima lamentam a perda e aguardam respostas definitivas. O episódio serve como um alerta contundente para os perigos ocultos por trás de práticas recreativas que, se não acompanhadas de responsabilidade e consciência dos próprios limites físicos, podem ter consequências fatais.