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Esse é o valor milionário que Alexandre Pato gastará para trazer o corpo de Juliana Marins

Tragédia no paraíso: a perda devastadora de Juliana Marins no Monte Rinjani

O que era para ser mais uma aventura inesquecível se transformou em um pesadelo para a jovem brasileira Juliana Marins, de apenas 26 anos. Apaixonada por viagens e mochilões, a publicitária carioca embarcou para a Indonésia em busca de novas experiências. No entanto, sua jornada teve um fim trágico no dia 20 de junho de 2025, durante uma trilha no desafiador vulcão Rinjani, localizado na paradisíaca ilha de Lombok.

Juliana escorregou e caiu em uma vala durante a subida. Seu desaparecimento mobilizou as autoridades indonésias e grupos de resgate, que só conseguiram localizar seu corpo quatro dias depois, em 24 de junho, após uma operação complexa e arriscada conduzida pela Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas). Condições climáticas adversas e o terreno acidentado dificultaram os trabalhos. O corpo foi encaminhado aos trâmites legais e exames exigidos pela legislação local, dando início a uma nova batalha para sua família: o traslado para o Brasil.


A dura realidade do traslado internacional: burocracia e altos custos

Perder alguém já é doloroso, mas ter que enfrentar sozinha a logística e os custos de repatriar o corpo de um ente querido intensifica ainda mais a dor. O processo para trazer Juliana de volta ao Brasil envolve uma série de exigências burocráticas, desde a emissão de documentos oficiais até a contratação de empresas funerárias especializadas em translado internacional.

Segundo especialistas do setor, o custo médio de um traslado internacional, especialmente da Ásia para o Brasil, pode variar entre R$ 30 mil e R$ 45 mil. Isso inclui serviços como embalsamamento, aquisição de uma urna funerária própria para transporte aéreo, pagamento de taxas consulares, além das passagens e impostos associados ao translado. Em casos especiais, onde há necessidade de voos fretados, esses valores podem ultrapassar esse teto, mas a cifra de R$ 400 mil divulgada por algumas fontes foi desmentida por especialistas como sendo altamente improvável para casos padrão.

Além disso, a legislação brasileira — mais especificamente o Decreto nº 9.199/2017 — não prevê assistência financeira por parte do governo para o traslado de cidadãos falecidos no exterior. Ou seja, a responsabilidade recai integralmente sobre os familiares. Diante da comoção pública e da mobilização online da família de Juliana, um nome conhecido do público resolveu agir de forma surpreendente e comovente.


O gesto nobre de Alexandre Pato: “Quero pagar esse valor para que todos tenham paz”

Comovido pela situação e pelo sofrimento da família de Juliana, o ex-jogador de futebol Alexandre Pato se manifestou publicamente oferecendo ajuda financeira integral para custear o traslado do corpo da jovem de volta ao Brasil. A atitude repercutiu fortemente nas redes sociais e foi recebida com admiração e gratidão por milhares de brasileiros.

Hoje comentarista do SBT e casado com Rebeca Abravanel, filha de Silvio Santos, Pato declarou:

“Quero pagar esse valor para que todos tenham paz e para que ela possa descansar ao lado da família”.

Além da ajuda financeira, Pato também se comprometeu a oferecer apoio logístico, facilitando contatos com empresas especializadas e agilizando os trâmites legais, tanto na Indonésia quanto no Brasil. Segundo o jornalista Felipeh Campos, que acompanha o caso de perto, o ex-atleta já está articulando os detalhes para garantir que Juliana receba um sepultamento digno em solo brasileiro.


A força da solidariedade: como um ato de empatia pode transformar o luto

A decisão de Pato tocou o coração do país. Internautas, famosos e anônimos elogiaram sua atitude humanitária e generosa, em um momento em que a dor da perda se mistura com a impotência diante das dificuldades burocráticas. Muitos destacaram o gesto como um exemplo de empatia rara nos dias de hoje, principalmente vindo de uma figura pública acostumada aos holofotes do esporte e da mídia.

O gesto reacendeu também o debate sobre a necessidade de políticas públicas que ofereçam apoio às famílias de brasileiros que enfrentam tragédias fora do país. “Não se trata apenas de dinheiro, mas de sensibilidade”, comentou um internauta, resumindo o sentimento coletivo.


Juliana Marins: a jovem que inspirava com sua coragem e amor pela vida

Juliana não era apenas mais uma turista. Ela era uma alma inquieta, sonhadora, apaixonada por culturas, lugares e pessoas. Em suas redes sociais, compartilhava experiências, reflexões e fotos vibrantes de seus mochilões ao redor do mundo. Com um sorriso constante e um espírito livre, Juliana inspirava amigos, familiares e seguidores com sua sede de viver.

A tragédia que encerrou sua jornada tão cedo deixou um rastro de comoção. Mas também revelou o poder da empatia coletiva e como histórias de vidas comuns podem tocar o coração de muitos — especialmente quando acompanhadas de gestos que elevam a humanidade, como o protagonizado por Alexandre Pato.


Um país comovido e uma família em busca de paz

A família de Juliana ainda não confirmou oficialmente se aceitará a ajuda de Pato, mas as conversas estão em andamento e tudo indica que o apoio será fundamental para acelerar o retorno da jovem ao Brasil. Enquanto isso, o país assiste com emoção a uma história que mistura tragédia, generosidade e união.

O caso de Juliana Marins nos lembra que, por trás das estatísticas e dos noticiários, existem histórias humanas, famílias devastadas e pessoas de coração aberto dispostas a fazer a diferença. E em meio à dor, um gesto — mesmo que simbólico — pode se transformar em um farol de esperança.


Conclusão:
A morte de Juliana Marins abre um debate sensível sobre o abandono de brasileiros em situações críticas no exterior, mas também revela o poder dos gestos altruístas. A atitude de Alexandre Pato não apenas oferece conforto a uma família dilacerada, como também acende uma luz de humanidade em tempos difíceis. Que sua empatia inspire outros e que Juliana tenha, enfim, o descanso que merece, cercada do amor de sua terra e de sua gente.

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