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VÍDEO: Mãe percebe sumiço das filhas e encontra cenário de puro desespero

No imaginário popular, ainda ecoa o estereótipo de que meninas são mais calmas, delicadas e menos propensas a causar grandes confusões. Mas para a dentista Thaís Witt, moradora de Arroio do Sal (RS), esse mito ruiu em questão de minutos — e com muita tinta pelo caminho.

Tudo começou como uma típica noite em família. Após um passeio com as filhas, Laura, de apenas 3 anos, e Lívia, com 1 ano e 7 meses, Thaís e o marido, Vinícius, ofereceram o jantar às pequenas e, em seguida, aproveitaram o momento de calmaria para se alimentar enquanto as meninas brincavam. No ambiente, havia tudo que poderia entreter duas crianças: massinha de modelar, lápis, papel e tinta.

Mas bastaram cinco minutos de silêncio absoluto para que os pais percebessem que algo estava… estranho demais para ser apenas tranquilidade.

“Meninas são mais tranquilas”, ironizou Thaís, em um vídeo compartilhado na internet que rapidamente se tornou viral.


A descoberta de um verdadeiro caos artístico

Ao investigar o silêncio suspeito, Thaís e Vinícius encontraram uma cena que parecia retirada de um filme cômico e caótico: as duas meninas estavam cobertas de tinta da cabeça aos pés — e a casa, também.

Com o celular em mãos, Thaís registrou o momento que oscilava entre o desespero e o riso. As imagens, publicadas nas redes sociais, rapidamente se espalharam e arrancaram gargalhadas (e identificação) de milhares de internautas.

“Eu e meu marido estávamos jantando e eu tinha colocado massinha de modelar, tinta, lápis, papel… Tudo para elas brincarem. Fomos comer, acreditando que elas estavam entretidas, pintando”, relatou Thaís, em entrevista à revista Crescer.

Segundo a dentista, as tintas usadas pelas meninas não estavam ao alcance delas. Eram tintas faciais guardadas em uma gaveta alta, sobras do aniversário de Laura. No entanto, a pequena artista encontrou uma forma de burlar o sistema.


Escadinha, curiosidade e criatividade: a fórmula da bagunça

O “crime” só foi possível porque Laura teve uma ideia brilhante (e desastrosa): pegou uma escadinha — normalmente usada para escovar os dentes — e, com ela, alcançou a gaveta das tintas faciais. A partir daí, liberou sua criatividade com total liberdade.

“O resultado foi o que vocês viram ali”, comentou Thaís, ainda surpresa com o que presenciou.

A pintura se estendeu por todo o corpo das meninas, incluindo rosto, braços e pernas, além de paredes, móveis e brinquedos. A irmã mais nova, Lívia, segundo o relato da mãe, não participou ativamente da travessura — mas tampouco tentou impedir:

“Depois, a Laura contou que ela subiu, pegou as tintas, pintou a irmã, se pintou, pintou a parede. Ela disse que ‘mana’ ficou só ali, quietinha, assistindo”, revelou Thaís.


O pânico dos pais e a operação limpeza

Ao verem a cena, a primeira reação do casal foi de espanto total.

“Nossa reação foi de espanto. Pensamos: ‘Meu Deus, e agora? Por onde a gente começa?’”, relembra Thaís.

A prioridade foi levar as meninas direto para o banho. No entanto, nem tudo saiu como esperado. A tinta, especialmente na cabeça e cabelo, foi extremamente difícil de remover. O corpo, por outro lado, foi limpo com mais facilidade. Já as roupas foram irremediavelmente manchadas e algumas partes da casa só ficaram limpas após o uso de produtos específicos.

Apesar do susto, Thaís vê o episódio com bom humor — especialmente diante do impacto que o vídeo causou nas redes sociais. Muitas mães e pais comentaram situações semelhantes, o que gerou uma onda de empatia e risos.


Estereótipos desafiados com uma boa dose de tinta e espontaneidade

Para Thaís, que está acostumada com as pequenas peraltices das filhas, como disputas por brinquedos e rabiscos nas mãos, essa foi a primeira “obra-prima” de proporções tão grandes.

O episódio acabou servindo como um lembrete para todos nós: meninos e meninas são igualmente curiosos, criativos e capazes de surpreender — para o bem ou para o caos.

“As pessoas ainda acham que meninas são mais quietinhas, mas toda criança tem seu momento de explorar o mundo à sua maneira”, concluiu a mãe.

E se restava alguma dúvida, o vídeo viral que mostrou as pequenas artistas completamente cobertas de tinta provou que os rótulos de gênero já não fazem sentido nem nas brincadeiras infantis.


Conclusão:
O episódio protagonizado por Laura e Lívia ultrapassou os limites da bagunça comum e ganhou contornos de reflexão sobre criatividade, liberdade infantil e estereótipos de gênero. E como boa parte dos momentos mais memoráveis da infância, também foi um verdadeiro teste de paciência (e de produtos de limpeza) para os pais. Afinal, por mais caótica que seja a cena, é impossível não rir — ou pelo menos suspirar — diante da espontaneidade pura que só as crianças são capazes de oferecer.

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