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ȺŠŠUȺTȺÐ0R: Irã manda recado as nações ‘Hoje será um dia lembrado por séculos p’…

Na madrugada desta sexta-feira (13), o céu de Teerã foi cortado por explosões que iluminaram a cidade com tons de fogo e destruição. Por volta das 3h (horário local), uma série de ataques coordenados atingiu instalações militares e científicas cruciais para o programa nuclear iraniano. Em poucos minutos, o cenário mudou de uma noite aparentemente tranquila para um campo de guerra.

O objetivo por trás da operação parecia claro: desarticular — ou ao menos retardar — os avanços nucleares do Irã. Mas os desdobramentos foram ainda mais profundos e perigosos do que muitos especialistas internacionais imaginavam.

Mortes de Altíssimo Escalão: Uma Ferida Aberta no Coração do Regime Iraniano

O impacto do ataque foi brutal. Dois dos nomes mais importantes dentro da estrutura de poder iraniana foram mortos: Hossein Salami, comandante da poderosa Guarda Revolucionária, e Mohammad Bagheri, chefe das Forças Armadas. Além deles, dois cientistas nucleares com cargos estratégicos também perderam a vida. O governo iraniano não demorou a classificar o ataque como uma “declaração de guerra”.

A resposta de Teerã veio com rapidez e contundência. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, enviou uma carta urgente ao Conselho de Segurança da ONU, exigindo uma reação internacional imediata diante do que chamou de “agressão flagrante”.

O apelo surtiu efeito. Uma reunião de emergência foi marcada para as 16h (horário de Brasília), reunindo os principais representantes globais em busca de uma solução para conter a escalada.

A Fúria do Irã: “Um Destino Amargo Espera Israel”

Em meio ao clima de tensão, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, subiu o tom das ameaças em um discurso transmitido ao vivo pela TV estatal. Sua fala foi direta e carregada de fúria:

“Com esse crime, o regime sionista preparou um destino amargo e doloroso para si mesmo — e certamente o receberá”, declarou Khamenei.

Além de apontar diretamente para Israel como responsável pelo ataque, o líder iraniano fez questão de responsabilizar também os Estados Unidos, afirmando que Washington “compartilha da culpa” e que “pagará caro” se continuar ao lado de Israel.

O general Abolfazl Shekarchi, porta-voz das Forças Armadas iranianas, reforçou a retórica de guerra:

“Eles [EUA e Israel] abriram as portas do inferno”.

A declaração gerou reações imediatas em várias capitais do mundo, que agora se preparam para possíveis desdobramentos militares em larga escala.

Os Estados Unidos Realmente Não Sabiam? A Negativa Que Gera Dúvidas

Do lado americano, o governo tratou de se distanciar do ataque, tentando evitar um envolvimento direto na crise. O secretário de Estado, Marco Rubio, foi categórico ao afirmar que Israel “agiu unilateralmente”. Segundo Rubio, os Estados Unidos foram apenas informados com antecedência, mas não participaram ativamente da ofensiva.

“Nosso foco continua sendo proteger nossas tropas na região”, disse o secretário.

Entretanto, as palavras do então presidente Donald Trump acenderam um alerta adicional. Trump afirmou que o Irã precisa “voltar à mesa de negociações” antes que “não sobre mais nada”. Muitos analistas interpretaram a fala como uma forma velada de apoio ao bombardeio, mesmo que o governo norte-americano insista em manter uma posição de neutralidade pública.

Fontes ligadas ao Pentágono também sinalizaram preocupação com possíveis retaliações contra bases militares americanas espalhadas pelo Oriente Médio.

Israel Assume a Autoria e Reforça a Justificativa: “Momento Decisivo da Nossa História”

Do outro lado da linha de fogo, Israel não fez questão de esconder sua responsabilidade. Em um pronunciamento gravado antes mesmo da execução do ataque, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi direto ao declarar que o país vive um “momento decisivo”.

“Essa operação visa eliminar a ameaça iraniana à própria sobrevivência de Israel. Continuaremos, por quantos dias forem necessários”, afirmou Netanyahu.

Fontes militares israelenses sustentam que o Irã está a poucos dias de obter material físsil suficiente para fabricar uma bomba atômica. Além disso, alegam que Teerã conduz há anos um programa nuclear secreto com fins militares — algo que o governo iraniano nega categoricamente.

O anúncio público da ofensiva deixou claro que Israel está disposto a assumir todos os riscos necessários para impedir o que considera uma ameaça existencial.

O Mundo Entra em Alerta Máximo: O Que Esperar Agora?

A ofensiva trouxe à tona um clima de tensão que não se via no Oriente Médio há anos. Nações como China, Rússia e membros da União Europeia expressaram “profunda preocupação” com a possibilidade real de um conflito de grande escala.

Bastidores diplomáticos indicam que os próximos dias serão decisivos. A pergunta que ecoa entre especialistas, militares e diplomatas é tão simples quanto aterradora: qual será a resposta do Irã?

Analistas internacionais sugerem que o bombardeio foi cuidadosamente calculado para interromper o avanço nuclear iraniano. Contudo, o preço estratégico pode ser altíssimo. Se o Irã optar por uma retaliação direta, o cenário pode rapidamente evoluir para uma guerra regional de proporções catastróficas, envolvendo aliados de ambos os lados.

Enquanto isso, em bunkers subterrâneos e salas de situação espalhadas pelos continentes, líderes mundiais acompanham cada movimento, cada decisão, cada comunicado.

O relógio diplomático está correndo — e o mundo inteiro, mais uma vez, espera por um desfecho que poderá redesenhar o mapa geopolítico global.

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