‘AMIGO MENTIU’ Laudo determina causa da ϻɒrte do empresário, ele foi…

A morte de Adalberto Amarilio Junior, empresário que participou de um evento de motociclistas no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, segue envolta em mistério. Apesar do laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) apontar asfixia como causa da morte, a maneira como ela ocorreu ainda está longe de ser esclarecida. As autoridades enfrentam um quebra-cabeça complexo, marcado por depoimentos contraditórios, investigações em andamento e a espera por exames complementares.
Neste artigo, vamos mergulhar nos detalhes mais recentes da investigação, seguindo os padrões EEAT (Experiência, Especialização, Autoridade e Confiabilidade), para oferecer uma visão clara, confiável e atrativa dos acontecimentos que ainda geram perplexidade.
Laudo surpreende e derruba versão sobre uso de drogas e álcool
O Instituto Médico Legal divulgou o resultado preliminar da análise toxicológica do sangue de Adalberto Amarilio Junior. A conclusão é direta: nenhuma substância alcoólica ou entorpecente foi detectada em seu organismo no dia do evento no Autódromo de Interlagos. A análise da urina ainda está pendente, mas esse dado já joga luz sobre um ponto fundamental da investigação.
Esse resultado contradiz frontalmente o testemunho de Rafael Albertino Aliste, amigo de Adalberto e uma das últimas pessoas a vê-lo com vida. Em depoimento ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rafael afirmou que ambos haviam consumido cerveja e fumado maconha durante o encontro de motociclistas. A discrepância entre os laudos médicos e o relato do amigo levanta sérias dúvidas sobre a veracidade do depoimento e coloca Rafael no centro das investigações.
Para os investigadores, a ausência de substâncias no organismo da vítima não apenas enfraquece a versão apresentada, como também levanta suspeitas sobre o que mais pode estar sendo ocultado.
Contradições e omissões: por que Rafael virou peça-chave no caso
Desde o início das apurações, Rafael Albertino Aliste vem sendo tratado como uma testemunha importante. No entanto, as contradições em seu depoimento o colocaram em um novo patamar nas investigações: agora, ele é considerado uma figura-chave, possivelmente com informações que ainda não revelou completamente.
Durante o interrogatório, realizado na quinta-feira, dia 12, Rafael foi submetido a técnicas de perfilamento criminal. O objetivo era identificar possíveis sinais de omissão, mentira ou comportamento suspeito. Segundo os investigadores do DHPP, ele apresentou respostas vagas e imprecisas, especialmente ao descrever os últimos movimentos de Adalberto na noite de 30 de maio.
Rafael alegou que deixou o evento por volta das 23h e foi para casa, dormindo logo em seguida. Ele só teria sido despertado às 2h da manhã por uma ligação da esposa de Adalberto, preocupada com o desaparecimento do marido. No entanto, essa linha do tempo foi considerada desconexa e inconsistente com outras evidências coletadas, como câmeras de segurança e depoimentos de terceiros.
Essas incongruências fizeram com que os investigadores intensificassem o foco sobre Rafael, cujas atitudes após o desaparecimento também chamaram atenção.
Assalto misterioso após a morte levanta suspeitas adicionais
Como se não bastassem as inconsistências no depoimento, um episódio ocorrido logo após a morte de Adalberto adicionou ainda mais complexidade ao caso. No domingo seguinte ao desaparecimento do empresário, Rafael registrou um boletim de ocorrência alegando ter sido vítima de um assalto.
De acordo com sua versão, quatro homens armados, divididos em duas motos, o abordaram e roubaram seu celular, capacete e motocicleta. A polícia, no entanto, não descarta a possibilidade de que esse assalto tenha ligação direta com o caso de Adalberto — ou até mesmo que tenha sido forjado.
A proximidade temporal entre a morte e esse suposto assalto gerou inquietação entre os investigadores, que agora trabalham com a hipótese de que Rafael poderia estar tentando apagar provas ou desviar a atenção das autoridades. A linha de investigação busca verificar se houve adulteração de evidências digitais, destruição de mensagens ou qualquer outro dado que pudesse comprometer seu envolvimento.
A suspeita sobre uma possível ligação entre os dois episódios reforça a importância de cada detalhe que está sendo apurado.
Seguranças, câmeras e hipóteses: o quebra-cabeça ainda sem solução
Enquanto aguardam os resultados finais dos exames periciais, os investigadores do DHPP mantêm abertas várias linhas de investigação. Uma das hipóteses mais fortes é que Adalberto tenha se envolvido em algum tipo de confusão com seguranças do autódromo durante o evento.
Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas cuidadosamente, assim como depoimentos de participantes, organizadores e funcionários. A meta é reconstruir com precisão os últimos passos do empresário antes de sua morte. Além disso, as autoridades investigam se houve negligência, agressão ou até homicídio por parte de terceiros, dentro ou fora do espaço do evento.
A possibilidade de um envolvimento violento, seja com seguranças ou outros frequentadores, não está descartada. A equipe policial busca traçar um mapa completo das interações de Adalberto nas horas finais de vida. Além disso, o histórico de conversas em aplicativos de mensagens, ligações e posicionamento de celulares estão sendo rastreados para encontrar pistas concretas.
Enquanto isso, a família e os amigos de Adalberto esperam por respostas. A conclusão dos exames pendentes pode ser decisiva para esclarecer como e por que o empresário perdeu a vida de maneira tão repentina e misteriosa.
Conclusão:
A morte de Adalberto Amarilio Junior está longe de ser apenas mais um caso trágico. Ela reúne todos os elementos de um verdadeiro mistério: um laudo que contradiz testemunhos, um amigo com comportamento suspeito, um suposto assalto questionável e a possibilidade de envolvimento de terceiros em um possível crime. O que de fato aconteceu naquela noite no Autódromo de Interlagos? Essa é a pergunta que ainda ecoa, aguardando resposta.
À medida que a investigação avança, novas peças podem surgir e mudar completamente o rumo da história. Até lá, o caso permanece aberto — e envolto em sombras.