A espiritualista Chaline Grazi voltou a movimentar as redes sociais com suas previsões bombásticas sobre personalidades públicas brasileiras. Em sua recente participação no podcast IEL Cast, ela fez uma revelação que deixou a internet em polvorosa: segundo suas visões, o ex-presidente Jair Bolsonaro será preso em breve. E mais — uma mulher será a grande responsável por esse desfecho surpreendente.

Ao ser questionada diretamente por um dos apresentadores sobre a possibilidade de prisão de Bolsonaro, Chaline não hesitou. “Sim, a resposta é positiva”, afirmou com convicção. Mas o que realmente chamou atenção foi o que veio em seguida: a prisão, segundo ela, será articulada por uma mulher muito próxima ao ex-presidente.

“Vejo que ele está sendo muito traído. Bolsonaro e Lula estão sendo traídos por pessoas bem próximas a eles,” revelou a vidente, deixando os anfitriões e o público intrigados.

Uma mulher na linha de frente: traição no círculo mais próximo?

Embora tenha evitado revelar nomes, Chaline garantiu que a mulher em questão faz parte do núcleo íntimo de Bolsonaro. A revelação incendiou as redes sociais, com internautas especulando possíveis identidades — seria alguém da família? Uma aliada política? Uma figura técnica da base bolsonarista?

A ideia de uma suposta traição vinda de dentro trouxe à tona memórias recentes de rupturas e tensões no campo político do ex-presidente. Para os mais atentos ao cenário político nacional, a fala de Chaline reforça a hipótese de que as disputas internas e os ressentimentos pessoais podem ser mais perigosos que os adversários declarados.

A vidente, conhecida por suas previsões ousadas, já ganhou notoriedade por antecipar eventos que mais tarde se confirmaram. Isso fortalece a confiança de seus seguidores — que não são poucos — e dá ainda mais peso à sua previsão sobre o futuro de Jair Bolsonaro.

Justiça avança e Bolsonaro vira réu: previsão ou simples coincidência?

Enquanto os holofotes se voltam para as declarações místicas de Chaline, a realidade política e jurídica de Jair Bolsonaro se agrava. No dia 26 de junho, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade (5 votos a 0), aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente e mais sete de seus aliados.

As acusações incluem tentativa de golpe de Estado e crimes ligados ao processo eleitoral de 2022. Com a decisão, Bolsonaro passa à condição de réu e enfrentará um processo penal formal. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, agora conduz a fase de instrução, que envolve a coleta de provas, depoimentos e diligências.

A previsão da vidente, feita antes da oficialização do processo, levanta um ponto curioso: teria Chaline realmente captado algo além do visível? Ou tudo não passa de uma coincidência, mesmo que curiosamente alinhada com o avanço do caso?

Independentemente da resposta, o fato é que o cerco judicial em torno do ex-presidente está se fechando, e suas chances de enfrentar consequências reais aumentam a cada dia.

Julgamento político ou justiça sendo feita? País segue dividido

Com a denúncia oficialmente aceita, Jair Bolsonaro e seus aliados precisarão apresentar suas defesas no tribunal. Se forem considerados culpados, poderão enfrentar penas que vão de multas até a prisão, dependendo da gravidade de cada envolvimento.

A defesa do ex-presidente, como era esperado, nega veementemente as acusações. Seus representantes afirmam que o julgamento tem motivação política e que a denúncia não passa de uma tentativa de perseguição. Ao mesmo tempo, milhões de apoiadores permanecem ativos nas redes sociais, defendendo sua inocência e questionando a imparcialidade do Supremo Tribunal Federal.

Por outro lado, os opositores de Bolsonaro comemoraram a aceitação da denúncia como um passo essencial para responsabilizá-lo por ações tomadas durante seu mandato. Para eles, a justiça está, finalmente, começando a ser feita.

A polarização no Brasil, que já vinha acentuada desde as últimas eleições, agora ganha um novo capítulo — e com ingredientes de drama, traição, profecias e tribunais. Cada novo desdobramento promete incendiar ainda mais o debate público e colocar frente a frente dois Brasis cada vez mais distantes em sua visão de país.