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Pai desbloqueia telefone do filho morto há um ano, e acaba descobrindo que o ass@ssin0 é… Ver mais

O silêncio que envolvia um dos crimes mais brutais do norte da Itália foi despedaçado por apenas 20 segundos. Um toque de dedo bastou. Um simples desbloqueio de tela reabriu, como uma ferida ainda sangrando, a memória de uma tragédia. Dentro do smartphone de Michael Boschetto, de 32 anos, algo inacreditável foi descoberto — uma gravação perturbadora que pode virar o rumo de todo o julgamento.

A cena, registrada no próprio celular da vítima e esquecida em meio a tantas provas técnicas, mostra Giacomo Friso — o principal suspeito do homicídio — dançando com aparente despreocupação dentro de uma casa. O detalhe que arrepiou até mesmo os investigadores mais experientes? O vídeo foi filmado instantes depois de Friso ter supostamente esfaqueado Boschetto quatro vezes, deixando-o agonizando no chão.

Dança macabra: os 20 segundos que abalaram até os peritos

O conteúdo, com apenas 20 segundos de duração, provocou calafrios entre os profissionais da perícia criminal. “O olhar vazio, os movimentos desconexos, a música ao fundo… tudo contrasta violentamente com o que acabara de acontecer”, comentou um investigador envolvido no caso.

A gravação exibe Friso se movimentando como se estivesse em uma celebração íntima. Mas o cenário era o oposto disso: segundos antes, a vítima ainda agonizava após ter sido brutalmente atacada.

O vídeo rapidamente deixou de ser apenas mais uma evidência técnica — tornou-se símbolo da frieza e possível desequilíbrio mental do acusado. Sua existência, até então desconhecida, ganhou os holofotes de um processo que já era cercado por indignação e incertezas.

Mais chocante ainda é como esse conteúdo veio à tona: não por trabalho policial, mas pelas mãos do próprio pai da vítima.

O pai, o celular e a descoberta que ninguém esperava

Após mais de um ano de silêncio, o telefone de Michael foi finalmente devolvido à família. Movido por saudade, o pai decidiu acessar o aparelho, em busca de mensagens antigas ou fotos que pudessem amenizar a dor da ausência. No entanto, o que ele encontrou ultrapassou os limites da imaginação.

No meio da galeria de vídeos, ali estava: o suposto assassino dançando poucos minutos após o crime.

“Meu filho foi morto de forma covarde. Ver esse vídeo é como reviver tudo, mas agora com ainda mais dor”, desabafou o pai em um breve pronunciamento à imprensa italiana.

Imediatamente, o vídeo foi entregue às autoridades e anexado ao processo contra Friso, que já respondia por homicídio qualificado. Agora, ele pode se tornar a prova-chave que faltava para esclarecer, ou agravar, o entendimento da justiça sobre o estado mental e as motivações do réu.

Da discussão à tragédia: o que se sabe sobre o crime em Villafranca Padovana

A tragédia ocorreu em 27 de abril de 2024, na pequena e tranquila cidade de Villafranca Padovana, localizada no norte da Itália. Michael Boschetto e Giacomo Friso eram vizinhos — e, segundo relatos, mantinham um histórico de desentendimentos. Nada, no entanto, que indicasse um possível desfecho tão violento.

Na tarde do crime, após mais uma discussão acalorada, Friso — que possui anteriores registros por envolvimento com drogas — teria perdido o controle e atacado Boschetto com uma faca.

Foram quatro golpes letais, aplicados com precisão. Friso tentou fugir, mas acabou surpreendido por um policial que, por coincidência, estava de folga nas proximidades. Ele foi preso em flagrante e permanece detido desde então.

Até então, o caso parecia encaminhado para um desfecho convencional dentro da complexidade que envolve um crime de homicídio. Mas o vídeo recém-descoberto injetou uma nova e inquietante camada na investigação.

O que representa essa dança? Narcisismo, psicopatia ou colapso mental?

A pergunta que ronda os especialistas agora é: o que, afinal, significa aquele vídeo?

Por que alguém dançaria depois de cometer um assassinato? A gravação é uma provocação? Um gesto inconsciente? Uma celebração macabra? Ou o sintoma de um colapso mental profundo?

Especialistas em comportamento criminal já se manifestaram. Um deles, entrevistado por uma emissora local, foi enfático:

“O vídeo sugere uma ausência completa de empatia e consciência. Não é comum, nem mesmo entre homicidas, encontrar registros assim logo após o ato.”

Entre as possíveis interpretações, levantam-se hipóteses como narcisismo patológico, psicopatia e desconexão da realidade. As imagens reforçam a complexidade do caso e a necessidade de compreender não apenas os fatos, mas a mente por trás deles.

A defesa de Friso ainda não se pronunciou oficialmente sobre a gravação, mas há expectativa de que tentem utilizar o conteúdo como argumento para atestar algum tipo de distúrbio mental do acusado.

Investigação reaberta e julgamento sob nova perspectiva

Diante do impacto causado pelo vídeo, o Ministério Público decidiu reabrir parte da investigação. Técnicos estão analisando os metadados da gravação, tentando confirmar a localização exata e cruzar os dados com outras provas técnicas. O objetivo é extrair ao máximo as informações possíveis sobre o comportamento de Friso no momento do crime.

Há quem diga que a gravação, mesmo curta, representa um divisor de águas na condução do julgamento. O conteúdo tem potencial para reforçar a acusação, agravar a percepção pública sobre a frieza do crime e, ao mesmo tempo, ser usado pela defesa para tentar reduzir a responsabilidade penal por meio de alegações psiquiátricas.

Enquanto isso, a família de Michael Boschetto segue em luto, exigindo justiça e clareza. Para eles, o vídeo é mais do que uma prova: é uma cicatriz viva.

Conclusão: o horror que dança diante da Justiça

O caso Boschetto já era perturbador pela brutalidade do assassinato. Mas agora, com a revelação deste vídeo, atinge um novo nível de horror psicológico. Uma dança de 20 segundos, filmada na sequência de um homicídio, expõe o lado mais sombrio da mente humana e lança uma luz incômoda sobre o que ainda está por trás dessa tragédia.

A Itália acompanha o caso com atenção renovada. E, enquanto o julgamento se aproxima, resta uma pergunta que ecoa com força:
O que, de fato, passa pela mente de alguém que dança sobre a dor que acabou de causar?

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