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Médico explica nova fase no tratamento de Preta Gil: ‘Esgotamento’

A força de Preta Gil, cantora e empresária de 50 anos, tem sido uma inspiração constante desde que ela tornou pública sua batalha contra o câncer colorretal, em janeiro de 2023. Contudo, uma reviravolta recente trouxe um novo obstáculo: os médicos afirmam que todas as alternativas de tratamento disponíveis no Brasil foram esgotadas. Agora, Preta precisa buscar fora do país novas possibilidades para seguir lutando pela vida.

Mesmo diante de um cenário delicado, ela não se abateu. Ao contrário, manteve-se firme e determinada a continuar a luta – agora com foco em terapias experimentais nos Estados Unidos. A história da artista não é apenas sobre uma doença, mas sobre resistência, coragem e a força de um espírito que não aceita desistir.

Um histórico de superações: da remissão à volta da doença

Desde o diagnóstico, Preta enfrentou um longo e doloroso percurso médico. Submeteu-se a sessões intensas de quimioterapia e radioterapia, além de cirurgias desafiadoras – uma delas, realizada em dezembro de 2024, durou mais de 20 horas e foi essencial para a retirada de tumores.

A luta parecia ter dado frutos quando, no final de 2023, ela anunciou a remissão do câncer. Mas, infelizmente, em agosto de 2024, a doença retornou com agressividade, atingindo quatro áreas diferentes do corpo: dois linfonodos, o peritônio e o ureter. A reincidência obrigou a retomada imediata do tratamento, com mais sessões de quimioterapia e novos procedimentos médicos complexos.

Mesmo com a adoção de medidas radicais — como a amputação do reto e a utilização permanente de uma bolsa de colostomia —, o câncer demonstrou ser resistente aos tratamentos atualmente disponíveis no Brasil. Médicos renomados, como Roberto Kalil Filho, do Hospital Sírio-Libanês, informaram que não há mais protocolos terapêuticos eficazes dentro do território nacional. Uma realidade dura, mas que não abalou a determinação de Preta.

Quando a medicina nacional não basta: esperança em solo americano

Com o esgotamento dos recursos terapêuticos nacionais, Preta Gil voltou seu olhar para fora do país. Os Estados Unidos, onde diversas pesquisas avançadas vêm sendo conduzidas, podem representar um novo caminho. A cantora revelou planos de ir a Nova York, onde pretende participar de ensaios clínicos com medicamentos em fase final de testes.

A decisão não é apenas corajosa, mas também estratégica. A medicina experimental tem sido, para muitos pacientes oncológicos, uma chance real de prolongar a vida e até alcançar remissões inesperadas. “Eu não tenho outra escolha a não ser lutar. Minha fé e minha vontade de viver são maiores do que qualquer diagnóstico”, declarou Preta com convicção em uma entrevista recente.

Enquanto organiza sua viagem, a artista permanece sob cuidados intensivos no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ela foi transferida para a capital paulista em abril de 2025, por meio de uma UTI aérea, para seguir com monitoramentos e cuidados paliativos enquanto aguarda os próximos passos.

Quebrando tabus com coragem: a voz que representa milhares

Além da luta clínica, Preta Gil tem travado uma verdadeira batalha contra os tabus que envolvem o câncer. Ela não se esquivou das conversas difíceis. Pelo contrário: tornou públicas todas as fases de seu tratamento, falando abertamente sobre as limitações físicas, o desgaste emocional e os impactos psicológicos da doença.

Ao comentar sobre sua colostomia, Preta foi categórica: “Amputei o reto e não posso ter vergonha disso. É a minha realidade, e falar sobre isso ajuda outras pessoas a não se sentirem sozinhas”. Sua postura humanizada e sem filtros tem sido um alívio para muitos pacientes, que encontram em sua jornada uma fonte de acolhimento e compreensão.

O apoio do público, de amigos e da família também tem sido essencial. Nomes como Ary Fontoura, sua irmã Bela Gil e sua sobrinha Flor estiveram presentes em momentos delicados. Já o carinho do filho, Francisco Gil, e de fãs nas redes sociais alimenta diariamente sua motivação. “Tenho ao meu lado profissionais incríveis, amigos fiéis e uma família que me sustenta. Isso me dá força para continuar”, afirmou ela em um post emocionante.

Fake news, verdade e leveza: o poder da resposta de Preta Gil

Em meio à delicadeza do momento, a artista ainda teve de enfrentar uma onda de boatos maldosos. Em fevereiro de 2025, circularam notícias falsas sobre sua morte — situação que Preta fez questão de desmentir com bom humor. “Estou vivíssima! Ainda tenho muito para viver. Que loucura tudo isso!”, declarou.

A resposta não apenas desmentiu os rumores como reafirmou seu espírito combativo e sua leveza diante das dificuldades. Essa capacidade de encarar adversidades com humanidade e bom humor mostra que, além da dor, há espaço para a esperança e para a conexão com o público.

Hoje, mesmo diante de incertezas, Preta Gil continua sendo símbolo de força e resiliência. Sua história inspira não só por sua fama ou por seu sobrenome ilustre, mas porque ela representa a voz de muitos que enfrentam o câncer longe dos holofotes — com medo, dor, mas também com amor e vontade de viver.

“Minha vontade de viver é maior que tudo”, repetiu a cantora. Uma frase simples, mas que ecoa como um mantra de quem, mesmo com todas as estatísticas contrárias, escolhe acreditar na vida todos os dias.

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